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1.
Arq. bras. oftalmol ; 87(5): e2022, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527845

RESUMO

ABSTRACT A 42-year-old woman presented with bilateral proptosis, chemosis, leg pain, and vision loss. Orbital, chorioretinal, and multi-organ involvement of Erdheim-Chester disease, a rare non-Langerhans histiocytosis, with a negative BRAF mutation was diagnosed based on clinical, radiological, and pathological findings. Interferon-alpha-2a (IFNα-2a) was started, and her clinical condition improved. However, 4 months later, she had vision loss with a history of IFNα-2a cessation. The same therapy was administered, and her clinical condition improved. The Erdheim-Chester disease is a rare chronic histiocytic proliferative disease that requires a multidisciplinary approach and can be fatal if left untreated because of multisystemic involvements.


RESUMO Uma mulher de 42 anos apresentou proptose bi-lateral, quemose, dor nas pernas e perda de visão. Com base em achados clínicos, radiológicos e patológicos, foi diag-nosticada doença de Erdheim-Chester com acometimento orbitário, coriorretiniano e multiorgânico. Trata-se de uma rara histiocitose não Langerhans negativa para a mutação BRAF. Foi iniciado tratamento com interferon alfa-2a (IFNα-2a) e o quadro clínico melhorou. No entanto, quatro meses depois, a paciente apresentou perda visual após a cessação do IFNα-2a. A mesma terapia foi administrada novamente e sua condição clínica melhorou novamente. A doença de Erdheim-Chester é uma doença proliferativa histiocítica crônica rara que necessita de uma abordagem multidisciplinar e pode ser fatal se não tratada, devido a envolvimentos multissistêmicos.

2.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 38 p. ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1437838

RESUMO

A Histiocitose de células de Langerhans (HCL) é uma doença caracterizada pela proliferação anormal dessas células dentríticas em um tecido, que podem acometer uma única estrutura ou órgão ou ainda ocorrer simultaneamente em mais de uma região. Na cavidade oral geralmente a HCL pode se apresentar como uma hipertrofia gengival e ulceração da mucosa, provocando dor, edema, mobilidade, perda dentária, e destruição do tecido ósseo da maxila e da mandíbula. O objetivo desse trabalho foi de reportar a evolução clínica de um caso de HCL com lesões maxilo-mandibulares em uma paciente adulta. A paciente de 27 anos, feoderma, sexo feminino, foi admitida na Clínica de Estomatologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Metropolitano Odilon Behrens (HMOB), onde foi diagnosticada com HCL. Houveram cinco manifestações da doença desde 2012 até 2022, sendo todas restritas ao tecido ósseo e se estendendo aos tecidos moles mucogengivais, acometendo duas vezes a mandíbula, duas vezes a maxila, e uma vez na região occiptal do crânio, este último caso tratado pela neurologia. A paciente foi submetida ao tratamento cirúrgico e quimioterápico. O tratamento cirúrgico consistiu na exérese das manifestações da HCL em mandíbula e maxila, sendo que na mandíbula E, foi realizada a ressecção segmentar com margem de segurança após fratura patológica da mandíbula. No momento a paciente encontra-se em acompanhamento pelas clínicas de Cirurgia BMF e Médica Oncológica, realizando novo regime quimioterápico, devido a constantes recidivas. A HCL pode apresentar aspectos clínicos e radiográficos comuns a outras patologias que são encontrados com frequência na clínica odontológica, portanto, é de extrema importância que o cirurgião dentista saiba reconhecer as características clínicas e imaginológicas que possam sugerir o diagnóstico de HCL para melhor conduzir o caso afim de se obter o diagnóstico precoce dessa patologia.


Langerhans cell histiocytosis (LCH) is a disease characterized by the abnormal proliferation of these dendritic cells in a tissue, which can affect a single structure or organ or even occur simultaneously in more than one region. In the oral cavity, LCH can usually present as gingival hypertrophy and mucosal ulceration, causing pain, swelling, mobility, tooth loss, and destruction of bone tissue in the maxilla and mandible. The objective of this work was to report the clinical evolution of a case of LCH with maxillomandibular lesions in an adult patient. The patient of 27 years old, female, feoderm, was admitted to the Clinic of Stomatology and Oral and Maxillofacial Surgery at the Metropolitan Hospital Odilon Behrens (MHOB), where she was diagnosed with LCH. There were five manifestations of the disease from 2012 to 2022, all of which were restricted to bone tissue and extended to mucogingival soft tissues, affecting twice the mandible, twice the maxilla, and once in the occipital region of the skull, the latter case treated by neurology. The patient underwent surgical and chemotherapy treatment. The surgical treatment consisted of the excision of the manifestations of LCH in the mandible and maxilla, and in left mandible, segmental resection was performed after a pathological fracture of the mandible. At the moment, the patient is being followed up by the BMF Surgery and Medical Oncology clinics, undergoing a new chemotherapy regimen, due to constant recurrences. LCH can present clinical and radiographic aspects common to other pathologies that are frequently found in the dental practice, therefore, It is extremely important that the dental surgeon knows how to recognize the clinical and imaging characteristics that may suggest the diagnosis of LCH in order to better manage the case in order to obtain an early diagnosis of this pathology.


Assuntos
Relatos de Casos , Histiocitose de Células de Langerhans , Doenças Raras , Traumatismos Maxilofaciais
3.
Arq. bras. neurocir ; 37(1): 76-79, 13/04/2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-911385

RESUMO

Langerhans cell histiocytosis (LCH) is a rare disease of the monocyte-macrophage system, characterized by the aberrant proliferation of specific dendritic cells. The clinical presentation ranges from a single bone lesion to widespread multiorgan involvement. This disease is usually considered to be a disease of childhood; however, the diagnosis is frequently made in adulthood. The course of the disease is fairly unpredictable and varies from spontaneous resolution to progress into a debilitating form, which compromises the vital functions with occasional fatal consequences. Langerhans cell histiocytosis exhibits a predilection for the hypothalamic-pituitary-axis, with diabetes insipidus being the most common endocrine consequence related to the disease, which may be prior to diagnosis or develop at any time during the course of the disease. The diagnosis of LCH should be based on histologic and immunophenotypic examination of a lesional biopsy, although other testing may be done, depending on the symptoms. There is no established, widely agreed-upon treatment of LCH, in general. The treatment depends upon the individual patient and the extent and areas of involvement. The present article aims to describe the case of a 26-year-old male patient whose symptoms started with a headache and occipital bone lesion that progressed later with diabetes insipidus.


A histiocitose de células de Langerhans (HCL) é uma rara doença do sistema monocítico-macrofágico, caracterizada pela proliferação aberrante de células dendríticas específicas. As manifestações clínicas variam de uma única lesão óssea a um acometimento extenso de múltiplos órgãos. Esta doença geralmente é considerada uma doença da infância; no entanto, o diagnóstico é frequentemente feito na idade adulta. O curso da doença é bastante imprevisível e varia de resolução espontânea a progressão para uma forma debilitante, com comprometimento de funções vitais e ocasionais consequências fatais. A HCL exibe uma predileção pelo eixo hipotálamohipofisário, sendo o diabetes insípido a consequência endócrina mais comum relacionada à doença, podendo ser anterior ao diagnóstico ou se desenvolver a qualquer momento durante o curso da doença. O diagnóstico de HCL deve basearse nos exames histológico e imunofenotípico de uma biópsia lesional, embora outros exames possam ser feitos a depender dos sintomas apresentados pelo paciente. Não existe um tratamento estabelecido, amplamente aceito para a HCL, em geral. O tratamento depende individualmente do paciente, da extensão e das áreas de envolvimento. O presente artigo tem como objetivo descrever o caso de um paciente do sexo masculino de 26 anos de idade que iniciou o quadro com uma cefaleia e lesão óssea occipital que evoluiu posteriormente com quadro de diabetes insípido.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Histiocitose , Histiocitose/diagnóstico , Diabetes Insípido
4.
J. coloproctol. (Rio J., Impr.) ; 37(3): 242-246, July-Sept. 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-893986

RESUMO

Abstract Langerhans' cell histiocytosis is a rare disease characterized by proliferation of Langerhans cells in the body. It affects mainly males, predominantly in childhood. Ulcerated plaques are one of the cutaneous forms of presentation. Diagnostic confirmation is done through immunohistochemistry. As therapeutic options, topical corticosteroids and chemotherapy are good choices. The case is reported of a male patient, aged 14, with perianal ulceration. He consulted a coloproctologist, who performed a biopsy of the region and started local triamcinolone applications. Immunohistochemistry diagnosed Langerhans' cells histiocytosis. Further investigation revealed diabetes insipidus, osteolytic lesions in the skull and lower limbs, enlarged liver, and encephalic alterations. Chemotherapy was started with Vinblastine, with significant improvement of the lesions.


Resumo A histiocitose de células de Langerhans é uma doença rara caracterizada pela proliferação de células de Langerhans no corpo. A doença afeta principalmente os homens, predominantemente na infância. Placas ulceradas são uma das formas cutâneas de apresentação. A confirmação diagnóstica é feita através de análise imuno-histoquímica. Como opções terapêuticas, corticosteroides tópicos e quimioterapia são boas escolhas. O caso aqui relatado é de um paciente do sexo masculino, com idade de 14 anos, com ulceração perianal. Ele consultou um coloproctologista, que realizou uma biópsia da região e iniciou o tratamento com aplicações locais de triancinolona. A análise imunohistoquímica diagnosticou histiocitose de células de Langerhans. Outros exames revelaram diabetes insipidus, lesões osteolíticas no crânio e nos membros inferiores, aumento do fígado e alterações encefálicas. A quimioterapia foi iniciada com vimblastina, com melhora significativa das lesões.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Períneo/lesões , Dermatopatias/diagnóstico , Histiocitose de Células de Langerhans/diagnóstico , Dermatopatias/patologia , Imuno-Histoquímica/métodos , Antígenos CD1/análise
5.
Coluna/Columna ; 16(3): 240-243, July-Sept. 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890908

RESUMO

ABSTRACT Langerhans cell histiocytosis (LCH) is characterised by an abnormal histiocytic accumulation in tissues such as the lung, spleen, bone marrow, skin, central nervous system, liver and lymph nodes, causing focal or systemic effects. No specific clinical & radiographic presentation of LCH is described in literature. This poses a diagnostic dilemma for surgeons. The scapula is the site of 3% of bone tumours, while for LCH it is the least common site. In a 10-year-old boy with isolated lesion of the scapula with no other systemic involvement, and no specific finding in MRI or CT scan of scapula, diagnosis was confirmed on biopsy. Division into single and multi-system disease is paramount in treatment, given that it is a single system disease. The patient improved clinically on follow-up of 2 years. The scapula is one of the rarest site of LCH, and because various lesions mimic each other, a biopsy is always required, with immunohistochemistry for CD68 & S-100. This was only a single system disease, so conservative management was performed, and the patent improved clinically.


RESUMO A histiocitose de células de Langerhans (HCL) caracteriza-se por acúmulo anormal de histiócitos em tecidos como pulmão, baço, medula óssea, pele, sistema nervoso central, fígado e linfonodos, causando efeitos focais ou sistêmicos. Nenhuma apresentação clínica e radiográfica específica da HCL está descrita na literatura. Isso impõe um dilema diagnóstico para os cirurgiões. A escápula é o local de 3% dos tumores ósseos, ao passo que é o lugar menos comum para a HCL. Em um menino de 10 anos de idade, com lesão isolada na escápula e sem outro envolvimento sistêmico, sem achados específicos na RM ou na TC da escápula, o diagnóstico foi confirmado pela biópsia. A divisão entre doença isolada e de múltiplos sistemas é fundamental para o tratamento, considerando-se que este caso é uma doença de um só sistema. O paciente teve melhora clínica no acompanhamento de dois anos. A escápula é um dos locais mais raros de ocorrência da HCL, e como as lesões mimetizam umas às outras, sempre é preciso realizar biópsia por imuno-histoquímica para CD68 e S-100. Esta doença atingiu apenas um sistema, levando ao tratamento conservador e o paciente apresentou melhora clínica.


RESUMEN La histiocitosis de células de Langerhans (HCL) se caracteriza por la acumulación anormal de histiocitos en tejidos como pulmón, bazo, médula ósea, piel, sistema nervioso central, hígado y linfonodos, causando efectos focales o sistémicos. Ninguna presentación clínica y radiográfica específica de la HCL está descrita en la literatura. Eso impone un dilema diagnóstico para los cirujanos. La escápula es el local de 3% de los tumores óseos, al paso que es el lugar menos común para la HCL. En un niño de 10 años de edad, con lesión aislada en la escápula y sin otro compromiso sistémico, sin hallazgos específicos en la RM o en la TC de la escápula, el diagnóstico fue confirmado por la biopsia. La división entre enfermedad aislada y de múltiples sistemas es fundamental para el tratamiento, considerándose que este caso es una enfermedad de un único sistema. El paciente tuvo mejora clínica en el acompañamiento de dos años. La escápula es uno de los locales más raros de ocurrencia de la HCL, y como las lesiones mimetizan unas a otras, siempre es preciso realizar biopsia por inmunohistoquímica para CD68 y S-100. Esta enfermedad alcanzó a sólo un sistema, llevando al tratamiento conservador y el paciente presentó mejora clínica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Histiocitose de Células de Langerhans , Escápula , Biópsia , Tratamento Conservador
6.
Rev. paul. pediatr ; 35(1): 115-119, jan.-mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-845726

RESUMO

RESUMO Objetivo: Relatar um caso de histiocitose de células de Langerhans autolimitada e de início tardio. Descrição do caso: Paciente com 4 meses e meio de idade do sexo feminino, apresentando uma erupção cutânea eritematosa purpúrea, foi submetida a uma biópsia de pele, sendo diagnosticada com histiocitose de células de Langerhans cutânea isolada. As lesões regrediram em poucos meses e ela foi diagnosticada, retrospectivamente, com histiocitose de células de Langerhans autolimitada e de início tardio, após não apresentar nenhum envolvimento cutâneo ou sistêmico durante um seguimento de quatro anos. Comentários: A histiocitose de células de Langerhans autolimitada caracteriza-se pela proliferação clonal das células de Langerhans e apresenta-se com lesões cutâneas, sendo uma variante autolimitada rara de histiocitose. A doença só pode ser diagnosticada de forma retrospectiva, após o paciente não apresentar nenhum envolvimento sistêmico durante vários anos. Embora existam casos de manifestações ao nascimento ou durante o período neonatal, apenas alguns casos de histiocitose de células de Langerhans de idade tardia foram relatados. Lesões purpúreas que aparecem após o período neonatal podem sugerir histiocitose de células de Langerhans autolimitada e de início tardio. Uma vez confirmado o diagnóstico por biópsia cutânea, tais pacientes devem ser acompanhados regularmente, pois pode haver comprometimento sistêmico.


ABSTRACT Objective: To report a case of late-onset self-healing Langerhans cell histiocytosis. Case description: A 4½-month-old female patient presenting with an eythematopurpuric eruption underwent a skin biopsy for histopathology and was first diagnosed with isolated cutaneous Langerhans cell histiocytosis. Her lesions regressed within a few months and she was retrospectively diagnosed with late-onset self-healing Langerhans cell histiocytosis after being without skin or systemic involvement in a follow-up four years later. Comments: Self-healing Langerhans cell histiocytosis, which is characterized by clonal proliferation of Langerhans cells and presents with cutaneous lesions, is a rare self-limited variant of histiocytosis and can only be diagnosed retrospectively, after the patient remains free from systemic involvement for several years. Although it presents at birth or during the neonatal period, only a few cases of its late-onset type regarding the age of onset have been reported. Purpuric lesions that appear after the neonatal period serve as a clue for late-onset self-healing Langerhans cell histiocytosis and the patients should be monitored regularly for systemic involvement if the diagnosis is confirmed by a cutaneous biopsy.


Assuntos
Humanos , Feminino , Lactente , Histiocitose de Células de Langerhans , Remissão Espontânea , Fatores de Tempo
7.
J. bras. patol. med. lab ; 52(6): 426-428, Nov.-Dec. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841207

RESUMO

ABSTRACT Langerhans cell histiocytosis is the designated name for a spectrum of rare diseases that affects children from one- to three-years-old, which name refers to the proliferation of cells morphologically and immunophenotypically similar to the specialized dendritic cells of the skin and mucosa (Langerhans cells). This article reports a case of multisystemic Langerhans cell histiocytosis diagnosed by autopsy of a four-day newborn with confirmation by immunohistochemistry and secondary systemic infection associated.


RESUMO Histiocitose de células de Langerhans é a nomenclatura designada para um espectro de doenças raras que acomete preferencialmente crianças de 1 a 3 anos, cujo nome refere-se à proliferação de células morfológica e imunofenotipicamente similares às células dendríticas especializadas da pele e da mucosa (células de Langerhans). Este artigo relata um caso de histiocitose de células de Langerhans multissistêmica, diagnosticado por meio de autópsia de um recém-nascido de 4 dias, com confirmação pela imuno-histoquímica e presença de infecção generalizada secundária associada.

8.
Arq. neuropsiquiatr ; 72(7): 548-558, 07/2014. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-714584

RESUMO

Objective: Histiocytosis is a systemic disease that usually affects the central nervous system. The aim of this study is to discuss the neuroimaging characteristics of Langerhans cell histiocytosis (LCH), the most common of these diseases; and the non-Langerhans cells histiocytosis (NLCH), which includes entities such as hemophagocytic syndrome, Erdheim-Chester and Rosai-Dorfman diseases. Method: Literature review and illustrative cases with pathologic confirmation. Results: In LCH, the most common findings are 1) osseous lesions in the craniofacial bones and/or skull base; 2) intracranial, extra-axial changes; 3) intra-axial parenchymal changes (white and gray matter); 4) atrophy. Among the NLCH, diagnosis usually requires correlation with clinical and laboratory criteria. The spectrum of presentation includes intraparenchymal involvement, meningeal lesions, orbits and paranasal sinus involvement. Conclusion: It is important the recognition of the most common imaging patterns, in order to include LCH and NLCH in the differential diagnosis, whenever pertinent. .


Objetivo: Histiocitose é uma doença sistêmica que, frequentemente, acomete o sistema nervoso central. Este trabalho propõe discutir as características de neuroimagem da histiocitose de células de Langerhans (HCL), mais comum; e as histiocitoses não-Langerhans (HNL), como a síndrome hemofagocítica, doenças de Erdheim-Chester e Rosai-Dorfman. Método: Revisão de literatura, com demonstração de casos confirmados por anatomopatológico. Resultados: Na HCL os achados mais comuns são: 1) lesões ósseas craniofaciais e da base do crânio; 2) lesões intracranianas, extra-axiais; 3) acometimento parenquimatoso intra-axial na substância cinzenta ou branca; 4) atrofia. Dentre as HNL, o diagnóstico, em geral, exige correlação com critérios clínico-laboratoriais. O espectro de apresentação das mesmas inclui acometimento intraparenquimatoso, lesões meníngeas, envolvimento orbitário e das cavidades paranasais. Conclusão: É importante o reconhecimento dos padrões de imagem mais comuns, para que HCL e HNL sejam incluídas no diagnóstico diferencial, sempre que pertinente. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Histiocitose de Células de Langerhans/patologia , Histiocitose de Células não Langerhans/patologia , Imageamento por Ressonância Magnética/métodos , Neuroimagem/métodos , Diagnóstico Diferencial
9.
An. bras. dermatol ; 88(6): 1001-1003, Nov-Dec/2013. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-698991

RESUMO

Langerhans cell histiocytosis is a rare, clinically heterogeneous desease. Since there is considerable clinical overlap among the four described variants (Hand-Schüller-Christian, eosinophilic granuloma, Letterer-Siwe and Hashimoto-Pritzker), the concept of spectral disease applies to this entity. The Hashimoto-Pritzker variant was first described in 1973. Characteristically, it is present at birth or during the first days of life, impairment is limited to the skin and prognosis is favorable with spontaneous resolution. We report a newborn male patient with Hashimoto-Pritzker disease presenting as a S100 + and CD1a + single congenital perianal lesion with rapid involution in two months.


A histiocitose de células de Langerhans é doença rara, clinicamente heterogênea. Como há considerável sobreposição clínica entre as quatro variantes descritas (Hand-Schüller-Christian, granuloma eosinofílico, Letterer-Siwe e Hashimoto-Pritzker), o conceito de doença espectral aplica-se a esta entidade. A variante de Hashimoto-Pritzker foi descrita em 1973. Classicamente, está presente ao nascimento ou nos primeiros dias de vida, acomete exclusivamente a pele e o prognóstico é favorável, com regressão espontânea. Relatamos caso de paciente recém-nascido, masculino, com doença de Hashimoto-Pritzker, que se apresenta com positividade para S100 e CD1a, observando-se lesão congênita única perianal com involução rápida em dois meses.

10.
Braz. dent. sci ; 16(4): 93-98, 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-728090

RESUMO

This article reports a case of 65 year-old man consulted in a private radiology dental clinic for a panoramic radiography, where was indicated a radiolucent area, extending into the periapical region of the teeth 35 to 43 to the base of the mandible. Radiography diagnosis was difficult. The immunohistochemical examination showed immunoreactivity for the proteins CD 68, S-100 and CD 1a. Histopathological diagnosis was obtained for Langerhans cell granuloma (histiocytosis X). Langerhans cell histiocytosis is caused by the abnormal proliferation of histiocytes, previously called Histiocytosis X. It is a rare disease that preferentially affects children and young adults with a predilection for males and can affect different parts of the body.


Este artigo relata o caso de um homem de 65 anos que procurou uma clínica de radiologia dental particular para a realização de uma radiografia panorâmica. Foi detectada uma área radiolúcida na região apical dos dentes 35 a 43 que se estendia até a base da mandíbula. O exame imunoistoquimico da lesão mostrou proteínas reativas como a CD 68, S-100 e CD 1a. O diagnóstico do histopatológico foi de Granuloma de Células de Langerhans (Histiocitose X). A Histiocitose das células de Langerhans é causada pela proliferação anormal de histiócitos. É uma doença rara que preferencialmente acomete crianças e adultos jovens e tem predileção pelo sexo masculino, podendo afetar diferentes partes do corpo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Histiocitose de Células de Langerhans , Mandíbula
11.
Arq. bras. neurocir ; 31(2)jun. 2012. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-666953

RESUMO

Granuloma eosinofílico (GE) refere-se à forma benigna e mais frequente de histiocitose de células de Langerhans. Trata-se de uma doença que acomete principalmente crianças e adolescentes, sendo rara a sua ocorrência em adultos. Constitui a forma localizada de proliferação de histiócitos em crânio e ossos longos. O acometimento vertebral é incomum, sendo a localização cervical a menos descrita. Neste artigo, é descrito um caso de uma criança de 7 anos de idade com GE na coluna vertebral cervical com compressão medular. A criança evoluiu com regressão dos sintomas após tratamento conservador, tendo permanecido assintomática ao longo de seguimento de dois anos.


Eosinophilic granuloma (EG) is a benign and more frequent form of Langerhans cell histiocytosis. Children and adolescent are mainly affected, being rare in adults. There is local proliferation of histiocytes in skull and long bones. Vertebral involvement is uncommon, especially at the cervical local. In this paper, we describe a case of a 7 years old child with EG in the cervical spine with spinal cord compression. The patient presented with regression of symptoms after conservative treatment and remained asymptomatic at the two years follow-up.


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Granuloma Eosinófilo/terapia , Compressão da Medula Espinal , Doenças da Coluna Vertebral , Cervicalgia
12.
Radiol. bras ; 44(4): 225-232, jul.-ago. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-598549

RESUMO

OBJETIVO: Caracterizar, por meio da tomografia computadorizada de alta resolução, as principais alterações pulmonares da histiocitose de células de Langerhans. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliadas, retrospectivamente, as tomografias computadorizadas de alta resolução de oito pacientes com diagnóstico comprovado da doença a partir de biópsia pulmonar a céu aberto, biópsia transbrônquica, estudos de imuno-histoquímica e/ou lesões extrapulmonares associadas. RESULTADOS: Pequenas lesões císticas, arredondadas e de paredes finas foram observadas em todos os pacientes. Nódulos, com distribuição predominantemente periférica no parênquima pulmonar, estavam presentes em 75 por cento dos exames estudados. As lesões apresentaram distribuição difusa, com predomínio nos terços superior e médio dos pulmões em todos os casos, mas acometimento dos recessos costofrênicos foi observado em 25 por cento dos pacientes. CONCLUSÃO: A comparação das tomografias computadorizadas de alta resolução com radiografias de tórax mostrou que cistos de paredes finas e pequenos nódulos não podem ser avaliados satisfatoriamente por radiografias convencionais. A tomografia computadorizada de alta resolução, por sua capacidade de detectar e caracterizar cistos e nódulos pulmonares, permite o diagnóstico de histiocitose de células de Langerhans pulmonar com alta probabilidade.


OBJECTIVE: The present study was aimed at characterizing main lung changes observed in pulmonary Langerhans cell histiocytosis by means of high-resolution computed tomography. MATERIALS AND METHODS: High-resolution computed tomography findings in eight patients with proven disease diagnosed by open lung biopsy, immunohistochemistry studies and/or extrapulmonary manifestations were retrospectively evaluated. RESULTS: Small rounded, thin-walled cystic lesions were observed in the lung of all the patients. Nodules with predominantly peripheral distribution over the lung parenchyma were observed in 75 percent of the patients. The lesions were diffusely distributed, predominantly in the upper and middle lung fields in all of the cases, but involvement of costophrenic angles was observed in 25 percent of the patients. CONCLUSION: Comparative analysis of high-resolution computed tomography and chest radiography findings demonstrated that thin-walled cysts and small nodules cannot be satisfactorily evaluated by conventional radiography. Because of its capacity to detect and characterize lung cysts and nodules, high-resolution computed tomography increases the probability of diagnosing pulmonary Langerhans cell histiocytosis.


Assuntos
Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Histiocitose de Células de Langerhans , Lesão Pulmonar , Lesão Pulmonar/patologia , Radiografia Torácica , Nódulo Pulmonar Solitário , Biópsia , Brasil , Cistos , Pneumopatias , Estudos Retrospectivos , Tomografia Computadorizada por Raios X
13.
An. bras. dermatol ; 86(4): 785-788, jul.-ago. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600626

RESUMO

A retículo-histiocitose congênita autolimitada é o espectro benigno das histiocitoses de células de Langerhans, caracterizada pela presença de lesões cutâneas ao nascimento ou no período neonatal, ausência de manifestações sistêmicas e resolução espontânea do quadro clínico. Apesar do curso benigno e frequente autorresolução na maior parte dos pacientes, estudos mostram que, em alguns casos, pode haver disseminação ou recaída da doença, enfatizando que o curso clínico é variável, havendo necessidade de seguimento em longo prazo. O acompanhamento do paciente por longo período é importante para detectar possível envolvimento sistêmico, pois existe relato de recorrência, envolvendo pele, mucosa, ossos e glândula pituitária.


Congenital self-healing reticulohistiocytosis is the benign spectrum of Langerhans Cell Histiocytosis, characterized by cutaneous lesions at birth or in the neonatal period, absence of systemic manifestations and spontaneous resolution of clinical status. Despite the benign and often self-resolving course in most patients, studies show that in some cases there may be metastasis or recurrence of the disease, emphasizing that the clinical course is variable, requiring long-term follow-up. The monitoring of the patient for a long period is important to detect possible systemic involvement, as there is a report of recurrence involving the skin, mucosa, bone and pituitary gland.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Histiocitose de Células de Langerhans/congênito , Histiocitose de Células de Langerhans/diagnóstico , Antígenos CD1/análise , Imuno-Histoquímica , Remissão Espontânea , /análise
14.
An. bras. dermatol ; 86(4,supl.1): 78-81, jul,-ago. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-604127

RESUMO

A histiocitose de células de Langerhans é representante de um raro grupo de síndromes histiocitárias, sendo caracterizada pela proliferação das células de Langerhans. Suas manifestações variam de lesão solitária a envolvimento multissistêmico, sendo o acometimento vulvar incomum. Segue-se o relato de caso refratário da doença limitada à pele, em mulher de 57 anos. A paciente apresentava história de pápulas eritematosas ulceradas em couro cabeludo, face, vulva, tronco e axila há seis anos. O diagnóstico da doença é difícil, sendo confirmado neste caso através de estudo imuno-histoquímico e se obteve resposta terapêutica e eficaz, com a administração de talidomida.


Langerhans cell histiocytosis is a member of a group of rare histiocytic syndromes and is characterized for the proliferation of histiocytes called Langerhans'cells. Its manifestations vary from a solitary injury to systemic involvement, and vulvar lesions are uncommon. We describe a refractory case of cutaneous limited disease in a 57-year-old woman. She presented with a 6-year history of an erythematous papular eruption of the scalp, face, vulva, trunk and axillae. The diagnosis is difficult and in this case it was confirmed through immunohistochemical study and clinical improvement was achieved with thalidomide.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Histiocitose de Células de Langerhans/tratamento farmacológico , Imunossupressores/uso terapêutico , Dermatopatias/tratamento farmacológico , Talidomida/uso terapêutico , Doenças da Vulva/tratamento farmacológico , Dermatoses Faciais/tratamento farmacológico , Dermatoses Faciais/patologia , Histiocitose de Células de Langerhans/patologia , Dermatoses do Couro Cabeludo/tratamento farmacológico , Dermatoses do Couro Cabeludo/patologia , Dermatopatias/patologia , Doenças da Vulva/patologia
15.
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 13(4)out.-dez. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-537841

RESUMO

Introdução: A histiocitose de células de Langerhans é um distúrbio proliferativo de células inflamatórias de etiologia desconhecida. É doença rara da faixa pediátrica. Objetivo: Realizar revisão de literatura sobre a histiocitose de células de Langerhans, focando as manifestações otorrinolaringológicas. Materiais e métodos: A metodologia utilizada foi consulta à base de dados on line MEDLINE, de 1966 a 2008, pesquisando a partir dos termos histiocitose de células de Langerhans, osso temporal e otorrinolaringologia. Revisão da Literatura: As manifestações em cabeça e pescoço são as mais frequentes e seu diagnóstico torna-se difícil uma vez que mimetiza outras doenças mais comuns vistas pelo otorrinolaringologista, como otite externa, mastoidite aguda e gengivite. A doença no osso temporal expressa-se como otorreia de repetição e granulomas de conduto auditivo externo ou retroauricular. A avaliação radiológica evidencia lesões líticas principalmente em calota craniana, mandíbula, osso temporal e costelas. O diagnóstico definitivo é feito por biópsia através dos achados histopatológicos e detecção pela imunohistoquímica do antígeno CD1a. A principal forma de tratamento é a quimioterapia e, em menor escala, radioterapia ou cirurgia. Conclusões: Manifestações otorrinolaringológicas devem ser suspeitadas por sintomas otológicos recorrentes e pela presença de tecido de granulação retroauricular ou de conduto auditivo externo. A biópsia com achados histológicos característicos e imunohistoquímica positiva para CD1a são diagnósticos. A quimioterapia pode ser o tratamento inicial na maioria dos casos ou adjuvante nas formas refratárias ou recorrentes.


Introduction: The Langerhans cell histiocytosis is an inflammatory cells proliferative disorder of unknown etiology. It is uncommon disease in children. Objective: To proceed with a literature review on Langerhans cell histiocytosis, with focus on the otorhinolaryngological complications. Materials and methods: The methodology used was advised based on online data from MEDLINE, between 1966 and 2008, with research of terms related to Langerhans cell histiocytosis, temporal bones and otorhinolaryngology. Literature Review: The manifestations in the head and neck are the most common ones and their diagnosis becomes difficult once it mimetizing other more common diseases the otorhinolaryngologist sees as external ear eczema, acute mastoiditis and gingivitis. The temporal bone disease manifests as recurrent otorrhea and external auditory meatus and retroauricular granulomas. The radiological evaluation confirms lytic lesions especially in the cranial cap, jaw, temporal bones and spines. The definitive diagnosis is made by biopsy through the histopathological discoveries and immunohistochemistry detection of the CD1a antigen. The main form of treatment is by chemotherapy and, in a lower scale, radiotherapy or surgery. Conclusions: he otorhinolaryngological manifestations must be suspected for recurrent otological symptoms and the presence of retroauricular granulation tissue or and the external auditory meatus. The biopsy with characteristic histological discoveries and immunohistochemistry positive for CD1a were diagnostic. The chemotherapy may be the initial treatment in most cases or secondary in refractory or recurrent forms.


Assuntos
Humanos , Histiocitose/patologia , Imuno-Histoquímica , Células de Langerhans , Osso Temporal/patologia , Otorrinolaringopatias/diagnóstico
16.
Arq. bras. oftalmol ; 72(1): 91-94, jan.-fev. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-510028

RESUMO

Apresentamos um caso no qual foi realizada orbitotomia de urgência em paciente com granuloma de células de Langerhans intraorbitário o qual apresentava comprometimento anatômico e funcional da função visual devido à hipertensão intraorbitária. Paciente masculino, 2 anos, apresentou exoftalmia, proptose conjuntival, olho vermelho, oftalmoplegia completa com midríase não fotorreativa e ptose palpebral direita. À fundoscopia apresentava engurgitamento venoso com edema de papila à direita. Foi realizada abordagem cirúrgica com orbitotomia via intracraniana sendo removida a lesão com remissão total da clínica tanto anatômica quanto funcionalmente. O manejo do granuloma de células de Langerhans pode variar desde a abordagem cirúrgica primária, passando pela terapia com esteróides até quimioterapia e radioterapia. No caso, a cirurgia foi a primeira opção devido ao e iminente risco de perda da função visual.


We present a case in which a patient with intraorbital Langerhans' cell granuloma, with anatomical and functional skills compromised by intraorbital hypertension, which was treated with urgency orbitotomy by cranial approach. Male, two years-old, presented conjuntival proptosis, red eye, complete ophthalmoplegy, exophthalmos, with non-fotoreactive mydriasis and blepharoptosis of the right eye. Fundoscopy presented venous enlargement with optic disc edema. A cranial approach with orbitotomy was carried out, removed the lesion with total remission of clinical presentation and anatomic appearance as well. The handling of Langerhans' cell granuloma can vary from primary surgical approach as corticotherapy to chemotherapy and radiotherapy. In this case, the surgery was the first option due to the imminent risk of loss of visual function.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Masculino , Granuloma Eosinófilo/cirurgia , Doenças Orbitárias/cirurgia , Granuloma Eosinófilo/patologia , Histiocitose de Células de Langerhans/patologia , Histiocitose de Células de Langerhans/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos/métodos , Doenças Orbitárias/patologia , Acuidade Visual/fisiologia
17.
Arq. bras. oftalmol ; 71(3): 405-409, maio-jun. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-486120

RESUMO

OBJETIVO: Relatar, de forma retrospectiva, a experiência no diagnóstico e tratamento do granuloma eosinofílico da órbita em serviço de referência. MÉTODOS: Identificados os pacientes com diagnóstico de granuloma eosinofílico orbitário, no Registro do Laboratório de Patologia Ocular do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Universidade Federal da Bahia, no período entre 1974 e 2004. Coletados dados referentes ao diagnóstico, tratamento e realizada revisão das lâminas coradas pela hematoxilina e eosina. RESULTADOS: Foram identificados 3 casos com idade de 1, 6 e 11 anos. Em nenhum caso o diagnóstico de granuloma eosinofílico foi aventado pré-operatoriamente. Todos pacientes foram submetidos a biópsia, exibindo aspecto anatomopatológico típico. Em um dos casos, após a biópsia, havia tomografia computadorizada da órbita disponível, exibindo padrão característico. Todos os pacientes foram tratados com corticoesteróides sistêmicos, com resolução do tumor orbitário. CONCLUSÃO: Trata-se de doença rara, de difícil diagnóstico clínico sem avaliação radiológica. Apesar da grande destruição tecidual, apresenta boa resposta ao tratamento com corticoesteróides.


PURPOSE:To report the retrospective experience of a reference center in the diagnosis and treatment of orbital eosinophilic granuloma. METHODS: A review of the files in the Opththalmic Pathology Laboratory, of the Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Universidade Federal da Bahia, between 1974 and 2004, was conducted to identify cases of orbital eosinophilic granuloma. Data of diagnosis and treatment were collected. The hematoxilin and eosin stained sections were reviewed. RESULTS: Three cases with ages of 1, 6 and 11 years were retrieved. In none of them the clinical diagnosis of eosinophilic granuloma was suspected. All patients underwent diagnostic biopsy with characteristic histological aspect. In one case a orbital computed tomography after biopsy exhibited typical findings. All patients improved with systemic steroids./ CONCLUSIONS: This is a rare disease, with a difficult clinical diagnosis if radiological evaluation is not available. In spite of its aggressiveness at presentation, the disease shows good response to systemic steroids.


Assuntos
Criança , Humanos , Lactente , Masculino , Granuloma Eosinófilo/patologia , Órbita/patologia , Doenças Orbitárias/patologia , Biópsia , Granuloma Eosinófilo/tratamento farmacológico , Glucocorticoides/uso terapêutico , Doenças Orbitárias/tratamento farmacológico , Prednisona/uso terapêutico , Estudos Retrospectivos , Coloração e Rotulagem
18.
Rev. méd. Minas Gerais ; 17(3/4): 160-163, jul.-dez. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-556567

RESUMO

A histiocitose pulmonar de células de Langerhans (HPCL) é uma doença pulmonar interticial incomum, de etiologia desconhecida, que acomete adultos jovens e tabagistas, resultando em significativa deterioração pulmonar. A tosse não-produtiva, a dispnéia e a dor torácica são sintomas predominantes. A evolução da doença é bastante variável. Pode ocorrer a remissão espontânea, a estabilização ou a progressão até um estágio final caracterizado por cicatrizes fibróticas proeminentes, algumas das quais circundam espaços císticos de diâmetros variáveis, formando grandes áreas em “favo de mel”. A terapêutica permanece incerta. A única medida eficiente sobre a evolução da doença é a abstinência total ao fumo. Os autores relatam um caso de histiocitose de localização pulmonar, com confirmação diagnóstica pela tumografia computadorizada e pela biopsia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Histiocitose de Células de Langerhans/patologia , Pulmão , Abandono do Uso de Tabaco , Fibrose Pulmonar/fisiopatologia , Histiocitose de Células de Langerhans/diagnóstico , Radiografia Torácica
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